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Mensagem Laisy

Pois é Ilton. Hoje, domingo, se não fosse essa pandemia maluca, você estaria aqui com o Thiago para me visitar.

Procurava tudo de bom pra comer, acabava com o pudim e tomava sua cachaça. Vou sentir muita falta disso.

Nosso casamento não deu certo, mas a amizade ficou firme e forte.

Você foi muito importante na minha recuperação, após aquela doença que me aconteceu.

Criamos uma linda famíia. Filhos, noras e netos que só nos trazem alegria.

Pena você não estar mais conosco para viver um pouco mais nossa família.

Vá em paz, fique tranquilo que estaremos fazendo tudo certinho. Abrace por mim todos que já estão aí. Bons momentos com eles, mas não esqueça de olhar por nós . Nossas orações pra você serão diárias.🙏🙏🤣

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Tio Ton na ótica do Pipo

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Palavras da Claudia

O Ilton entrou na minha vida, pela paixão da minha tia, Laisy, por ele. Era uma paixão mágica, no início misteriosa, com um clima charmoso, encantador.

Não me lembro extamente quando nem como o conheci. Talvez no apartamento da Pompeu Loureiro, que eu achava delicioso e super aconchegante.

O Ilton me aproximou, de uma nova forma, dos mineiros – já que sou neta de mineiros.

Era um mineiro de livro. Acolhedor, de família grande e animada, festeiro.

O primeiro momento inesquecível que o Ilton, e tia Laisy me proporcionaram, foi nos levar, eu e minha irmã Patrícia, para um evento familiar na Fazenda da Rosa de Lourdes. Inesquecível!

Comida gostosa, papo gostoso, pé de jabuticaba, muita cachaça e outras bebidas, muita alegria e o filme Emanuelle, se não me engano, visto por todos, inclusive eu e minha irmã.

Depois veio a grande contribuição deles para a minha vida, Estevão e Thiago, meus primos amados. Estevão, meu primeiro afilhado.

Mas Ilton e seus sonhos nos presentearam também com o sobrado de Ouro Preto; com Angela Isabel, que foi mulher do Dulis, irmão do Ilton (achava o casal lindo!), cantando Amigo é pra essas coisas, em um bar em Mariana; com o imponente e rústico Hotel Fazenda Estrada Real, com tudo de bom, com destaque para o restaurante e a cantoria.

Estar com Ilton era alegria na certa.

Por fim, na última fase, da primeira etapa da nossa convivência, as reuniões no ap da Muda ou da Usina, no Rio de Janeiro, com meus queridos “primos”, Cristiano e Monique.

Bons tempos aqueles.

Com a separação do Ilton e da Tia Laisy passamos anos sem nos ver ou nos vendo esporadicamente, até que voltamos a nos encontrar novamente, na casa do Thiago, em eventos familiares.

Afeto reconectado, novas boas conversas, sempre com muita alegria.

Ano passado convivemos mais proximamente, quando Tia Laisy esteve internada. Fiquei comovida e agradecida com o empenho dele, com suas orações, pela recuperação dela. Acho, sinceramente, que ele ajudou a salvá-la.

Nos encontrávamos no hospital e tomávamos café e conversávamos no bar agradável, ao ar livre, do hospital.

A última vez que vi o Ilton vivo, foi no aniversário de 80 anos da Tia Laisy, na casa do Thiago, que herdou, do pai e da mãe, o dom do acolhimento em sua casa.

Depois conversamos apenas, em reuniões de família, pelo zoom, por conta da quarentena do coronavirus.

O último registro que gostaria de deixar aqui é ter presenciado sua vizinha consternada com a notícia do seu falecimento (fui apoiar o Thiago, na hora que soubemos do seu falecimento), por considerá-lo uma pessoa muito generosa, que a havia ajudado com sua espiritualidade e com sua disponibilidade para o que ela e sua filha precisassem.

Um triste momento, mas que mostrou mais uma vez quem ele era.
Então, Ilton, só tenho a te agradecer, por você ter me proporcionado tantos bons momentos, além de ter me deixado a melhor herança – seus filhos, não apenas os meus primos (Cristiano, com quem ainda tenho contato, é muito, muito querido) e seus netos, Guilherme, Arthur e Malu, Amores da minha vida.

Que você continue nos acompanhando, com sua luz e alegria.

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Homenagem da Lú

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Táta moleca nasceu!

Titon querido, nem bem nasci e você ja se apresentou como o Tio palhaço, aquele.que fazia a gente rir o tempo inteiro, que brincava de pum e de meleca …..

Que me fez dar gargalhadas ….

Fazia torresmo, feijoada, tomava cachacinha, e batia longos papos.

Sempre me acolheu, me chamava de Tatinha, cuidou das minhas cachorrinhas quando eu viajei, fez macumba de madrugada na praia comigo…..

Consertou meus armários, foi para Porto Alegre pregar todos pregos da minha casa …..

Foi um Tio presente, pentelho, 450 mensagens por dia ….

Uma pessoa amada e agregadora….

Um coração gigante e sempre disponível para qualquer função…….

Obrigada por me amar tanto, por ser um Tio presente, que acolheu a “florzinha” minha cachorrinha quando morreu e acolheu meu pai na sua passagem, Te amo Tio TonCarlos, que você vibre seu amor ai no céu ao lado de todos que te amam…..

Você será referência e sempre estará presente em minha vida, um beijo no seu coração e uma meleca da sua sobrinha Tata moleca !!

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Palavras do Estevão

Paizão, segue teu caminho em paz. Com você aprendi muitas coisas. Nossa família, teus netos e muitos dos que tiveram a oportunidade de conhecer o seu eu verdadeiro deram muitas risadas por sua causa. Esse vídeo é a sua síntese. Uma pessoa alegre, bagunceira, amorosa, generosa e com esse espírito de criança que sempre conservou. Teremos saudades das suas 685 ligações diárias. O mundo ficará sem os seus inventos. Mas tenho certeza absoluta que agora o céu está em alegria. Descanse em paz. Te amamos muito.

O papai nasceu em Minas Gerais. Filho da Dona Ilá e do Coronel Aragão. Casou-se muitas vezes e teve 5 filhos. Considerava como filho mais um montão de privilegiados. Perdi a conta de quantas crianças ele passava a chamar de netinhos também. Viajou muito numa época que isso acontecia pouco, empreendeu, prosperou e voltou a ter uma vida modesta. No Largo do Machado era conhecido como palhaço Toim.

O papai sempre teve o dom de encantar qualquer criança, contava piadas e entrava no mundo dos pequenos com uma habilidade incrível. Comia torresmo “feito doido” e obviamente não dispensava um “queijin canastra” curado do Mercadão de BH. A cachaça que tinha no Rê (restaurante que ele teve em BH) era chamada de MQW, denominação usada pelo Ton pra dizer que era “melhor que whisky”. Enfim, eu poderia ficar aqui lembrando de muitas coisas para saudar as boas lembranças que vc. deixou. Essas são algumas. Quem tiver outras pode escrever aqui embaixo. Ele vai ficar feliz de onde estiver.

A todos que mandaram mensagens, muito obrigado. Estou triste, mas bem sereno. A forma da sua passagem, como “uma lâmpada que se apaga”, é um privilégio de poucos.

O papai realizou muitos dos seus sonhos. Ele e o vovô coronel devem estar lá em cima dando risadas e felizes com esse reencontro.

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Palavras do Thiago

“A vida nos prega uma peças as vezes bem difíceis. No dia anterior estávamos brincando, brigando conversando por video. Todos brincavam comigo que ele era minha sombra. Onde eu estava ele estava. Almoçava sempre comigo, estava diariamente no meu escritorio. Sempre cheio de invenções, sempre turrão, sempre alegre bem disposto perguntando o que iriamos beber ou fazer. Era praxe, as 8 da manha ja tinha sua mensagem: belê? Novidades? Mas ela nao veio ontem, nao chegou, nao apareceu. Achei que era um problema no celular, algo assim, mas a manha foi passando e nada. Resolvi ligar, insisti, persisti. Mas meu pentelho não estava mais aqui. Tinha partido em busca de novas paragens. Ja chegou no céu perguntando se conheciam o coronel aragão, que certamente lhe recebeu ja brigando: filho: aqui nao tem coronel aragão! Hoje nao terei sua ligação paizão. Vai ser difícil viver sem suas gambiarras, suas risadas, sua falta de paciência, seu amor e seu carinho. Vai ser estranho nao ter você todo dia no meu escritório e perguntando se terá almoço la em casa hoje. Daqui sigo meio fraco agora, mas ja ja forte de novo. Tenha certeza! Toma um whisquin por mim ai, que tomo um daqui procê! A gente se esbarra em pensamento e em breve! Te cuida e cuida da gente. Te amo hoje e sempre!”